Resumen:
No contexto histórico atual, há uma acentuada exacerbação da crise estrutural do capital e, consequentemente, um aumento de todas as formas de desigualdades e violências inerentes a esse modo de produção. Essa crise, aponta para transformações fora do sistema capitalista, que são exacerbadas pela ofensiva neoliberal, e que trazem lutas concretas pela vida de dois trabalhadores que não sentem a intensificação da desigualdade estrutural, a degradação da vida humana e da natureza. (BARROCO, 2011) Em nossa particularidade sócio-histórica, essas desigualdades são atravessadas e estruturadas pelo racismo e sexismo, visto que a todo momento a dinâmica do capital reatualiza nossa herança escrava, colonialista e heteropatriarcal como forma de manter sua dominação e exploração, sobretudo, nos corpos racializados. Essas desigualdades, que nesse contexto de pandemia da Covid-19 se agravam de forma arrebatadora, tendo em vista que a população negra e periférica não só é mais morta e menos vaidosa, mas também aquela que lidera os piores indicadores no mundo do trabalho, as diversas formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como Essas desigualdades, que nesse contexto de pandemia da Covid-19 se agravam de forma arrebatadora, tendo em vista que a população negra e periférica não só é mais morta e menos vaidosa, mas também aquela que lidera os piores indicadores no mundo do trabalho, as diversas formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como Essas desigualdades, que nesse contexto de pandemia da Covid-19 se agravam de forma arrebatadora, tendo em vista que a população negra e periférica não só é mais morta e menos vaidosa, mas também aquela que lidera os piores indicadores no mundo do trabalho, as diversas formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como que nesse contexto de pandemia do Covid-19 ela se agrava de forma arrebatadora, tendo em vista que a população negra e periférica não só é mais morta e menos vaidosa, mas também aquela que lidera os piores indicadores no trabalho mundial, as várias formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como que nesse contexto de pandemia do Covid-19 ela se agrava de forma arrebatadora, tendo em vista que a população negra e periférica não só é mais morta e menos vaidosa, mas também aquela que lidera os piores indicadores no trabalho mundial, as várias formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como Tenho em vista que a população negra e periférica não é apenas a que está mais morta e menos vaidosa, mas também a que está liderando os piores indicadores no mundo do trabalho, as diversas formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como Tenho em vista que a população negra e periférica não é apenas a que está mais morta e menos vaidosa, mas também a que está liderando os piores indicadores no mundo do trabalho, as diversas formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como mas também aquela que lidera os piores indicadores do mundo do trabalho, as várias formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como mas também aquela que lidera os piores indicadores do mundo do trabalho, as várias formas de violência e desproteção, etc. – o que, vale ressaltar, também é fruto da política genocida e de negação do desgoverno Bolsonaro-Mourão. O mito da democracia racial, produzido em nossa sociedade por uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se mostram pela falta de esforço de uma suposta baixa moral. Frases como produziu em nossa sociedade uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se devem à falta de esforço ou baixa assunção de moralidade . Frases como produziu em nossa sociedade uma naturalização das desigualdades vivenciadas por grupos socialmente racializados, pois a população negra tem as mesmas oportunidades e, portanto, as diversas formas de iniquidades vivenciadas por negros e negras se devem à falta de esforço ou baixa assunção de moralidade . Frases como
“somos todos iguais perante a lei” , “somos todos uma raça apenas: um humano” ou “todo mundo tem uma oportunidade, basta fazer um esforço
”, não são alheias ao nosso dia a dia. A superação do mito falacioso da democracia racial é um dos dois principais desafios para o reconhecimento da existência do racismo e a construção de estratégias coletivas para seu enfrentamento. Como já nos altertou há tempos Lélia Gonzalez (1984, p. 228), “como todos os mitos, ou dá democracia racial esconde algo para além daqui o que mostra”. Clóvis Moura (1983) chama a atenção para o fato de que o modo de produção escravista entrou em decomposição, mas deixou vestígios profundos na sociedade brasileira. Esses vestígios podem ser facilmente identificados quando vemos que a população negra, a partir da abolição formal da escravatura, lidera os piores indicadores no mundo do trabalho, assim como as mais brutais e diversas formas de violência e genocídio, violações de direitos, etc. . essas desigualdades, que no atual contexto de pandemia de Covid-19 ela se agrava exponencialmente, haja vista que se trata de uma população também mais morta e menos vaidosa – ou que nos mostra que as assimetrias raciais são mediadoras e estruturas das desigualdades sociais. As desigualdades vividas por negros e negras, que são históricas em nosso país, agravam-se nesse contexto a partir da expressão de índices alarmantes de mortes nas periferias, do aumento explosivo do desemprego estrutural, da pobreza, da fome e das mais variadas formas de violência. É também todos os dias, cada vez mais bárbaro e desafiador, que nós assistentes sociais somos chamados a intervir. Essa conjuntura profundamente adversa que vivemos – principalmente desde o golpe jurídico-parlamentar de 2016 que culminou no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mas com intensificação significativa desde o desgoverno Bolsonaro-Mourão – não nos afeta diretamente apenas como classe que vive no trabalho, pois impacta abruptamente no nosso cotidiano profissional. Fomos pressionados a atuar em meio à gestão da pobreza, com políticas sociais cada vez mais focadas, seletivas, com retorno significativo da assistência, desqualificação do nosso trabalho profissional e muitos outros dilemas e exigências antigas que tentamos superar nos últimos décadas. Em particular, as apostas para o agravamento de um cenário já sinalizado por Yazbek (2012) que é a despolitização e refilantropização do enfrentamento da questão social brasileira. Sabemos que a desqualificação e a redução do papel do Estado são frequentemente invocadas como estratégias da ideologia neoliberal, que defende o “Estado mínimo” para a classe trabalhadora, mas, inversamente, o garantidor ou “Estado máximo” para o capital (Netto, 2012). A trágica realidade que vivemos, não nos deixa dúvidas disso. Só estaremos sintonizados, de fato, com um direcionamento crítico construído pela profissão quando entendermos que a classe trabalhadora que servimos – e que tanto reafirmamos nosso compromisso – não é uma mera abstração: trata-se de raça, gênero , sexualidade, território, geração. Isso não pode ser desconsiderado na análise, Espera-se realmente construir um trabalho profissional comprometido e de qualidade. Como chamamos a atenção para Guerra (2018), uma perspectiva crítica que sustenta a formação de assistentes sociais no Brasil, apreende que as próprias contradições da realidade colocam e deslocam os elementos que devem direcionar nossa formação e trabalho, para responder aos dilemas reais do tempo presente. . Nesse sentido, “a formação tem que se situar nas realidades e contradições concretas que marcam a atual conjuntura, pois estão cada vez mais ocultas pela ideologia dominante” (GUERRA, 2018, p. 25). saltou para nós que não vivemos uma democracia racial. Estou com medo de que sejam populações negras, especialmente, que cada vez mais vivemos situações degradantes e também nos juntamos às fileiras de dois espaços socioocupacionais distintos em que atuamos em busca de dois serviços. Portanto, qualquer análise séria que vise alterar essa realidade deve considerar as desigualdades sócio-raciais e de gênero como constitutivas e estruturantes das desigualdades de classe. Isso demanda a construção de competências teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas que sejam efetivamente antirracistas e antissexistas. E é também no nosso próprio relacionamento diário com a população que atendemos, conhecendo bem a sua realidade, que estamos criando as estratégias necessárias. Não podemos adivinhar o que saber efetivamente ou no dia a dia sobre a população que atendemos, “vai além do saber ou do seu ‘registro de identidade’.